Contra o Panamá, Brasil faz a última escala antes do seu trio de pedreiras

Se é possível ter algum tipo de moleza em um torneio que vale vaga nas Olimpíadas, a hora é agora. A seleção brasileira de basquete entra em quadra às 20h30m desta terça-feira, em Mar del Plata, para enfrentar o Panamá, a última escala teoricamente fácil no caminho que leva a Londres-2012. Depois disso, a equipe de Rubén Magnano encara uma sequência com Argentina, Porto Rico e a decisiva semifinal, que vale uma das duas vagas olímpicas.
Os panamenhos ainda precisam se recuperar do trauma de segunda-feira. Na partida contra a República Dominicana, o armador rival Edgar Sosa sofreu uma fratura exposta na quadra. Comovidos, os jogadores das duas seleções rezaram, e alguns chegaram a chorar.
O SporTV transmite ao vivo a partida contra os panamenhos, e o GLOBOESPORTE.COM acompanha tudo em Tempo Real. A exemplo do que aconteceu na segunda-feira, o Brasil fecha a rodada de terça. Antes, jogam Porto Rico x Canadá (11h30m), Uruguai x República Dominicana (14h), Argentina x Venezuela (18h).



Brasil: A vitória, mais uma vez, é obrigação. Um tropeço diante dos panamenhos seria uma tragédia nas pretensões da equipe rumo às semis. De preferência, que vença de forma tranquila para descansar os principais jogadores já pensando nas rodadas seguintes, contra Argentina e Porto Rico.

Panamá: A derrota para a República Dominicana na segunda-feira foi marcada pela gravíssima lesão de Edgar Sosa. Os jogadores panamenhos ficaram abalados e alguns chegaram a chorar com a fratura do adversário. A equipe precisa se recuperar, mas vencer o Brasil parece um sonho grande demais.



Tiago Splitter, pivô do Brasil: “É um jogo que a gente tem que ganhar seja da forma que for. É um time que joga de forma muito individualista, não tem um sistema de jogo equilibrado. Jogam meio na loucura, mas se as bolas caem, são perigosos.”
Guilherme Giovannoni, ala-pivô do Brasil. “Contra a Argentina, eles chegaram a ganhar no primeiro tempo. Então a gente tem que respeitar e fazer o nosso jogo para conquistar uma vitória. Se for uma vitória como esta contra o Uruguai, aí cabe ao Rubén o que ele vai querer fazer durante a partida.”



83% - Foi o aproveitamento de lances livres do Brasil contra o Uruguai, melhora significativa num fundamento que vinha dando problemas à seleção.
3 – É o número de panamenhos entre os seis maiores cestinhas do campeonato: Jose Lloreda (17,6, quinto colocado), Rubén Garcés (16,4, sexto) e Gary Forbes (15,8, sétimo).
2,8 – É a média de roubos de bola do panamenho Danilo Pinnock, o maior ladrão do campeonato até agora em Mar del Plata.