Renato escolheu a camisa 7 para Vinícius Pacheco para dar sorte

Ser camisa 7 no Grêmio de 2011 tem uma responsabilidade bem maior do que qualquer outro número em outro ano. À beira do gramado está lá, ele, gesticulando, orientando, reclamando e aplaudindo. "Ele" é Renato Gaúcho, o homem que eternizou o sete no Estádio Olímpico, na conquista da Libertadores e do Mundial de Clubes.
O dono da responsabilidade na Libertadores é Vinícius Pacheco. Até o momento, o encaixe é perfeito. O meia-atacante saiu do banco de reservas, com a 7 nas costas, para marcar os dois últimos gols gremistas na vitória por 3 a 1 sobre o Liverpool, colocando o clube na fase de grupos do principal torneio das Américas.
"Ela pesa. O número sete tem história e dá bastante sorte. Disse, para dar a camisa 7 para o Vinícius Pacheco e que iria dar sorte para ele", contou Renato.
No caso de Pacheco, a responsabilidade é dupla, pois o número até os primeiros dias desse ano era usado por Jonas. "Fiquei sabendo que ia jogar com a sete na véspera da vigem para Montevidéu. Eu nem sabia disso", contou de maneira tímida.
Não importa se era a sete, a três, a onze ou a 99, o cerne da questão é a importância do jogador na sua segunda partida pelo Grêmio.
"Ele (Renato) vem falando comigo. Venho treinando nessa posição. Espero poder jogar ali para ajudar os companheiros", disse o ex-flamenguista, que vem sendo colocado um pouco mais atrás do que normalmente fazia. "Me sinto muito bem nessa função. Agora treinos e jogos vão me dar 100% de condições."