Presidente do Fla diz que "acompanha de perto" situação de Adriano

Com um ato de indisciplina atrás do outro, Adriano força mais um litígio na Europa, dessa vez na Roma. Quando ainda negociava com o Flamengo, nos primeiros dias deste ano, Ronaldinho foi aconselhado pelo jogador a assinar pelo clube. E o atual camisa 10 ainda ouviu o atleta dizer, em tom de brincadeira, que a Gávea era "território do Imperador". Se já não tem mais prestígio no clube italiano, a equipe carioca segue de perto a situação do atleta.
"Estou acompanhando muito de perto as notícias do Adriano. Ainda não sabemos no que isso vai dar, mas estou lendo tudo sobre ele na Itália", afirmou a presidente Patrícia Amorim que, em mais de uma ocasião, ao ser perguntada sobre a possível volta do jogador à Gávea, deixou a resposta no ar. "Quem sabe?".
Formado no Flamengo, Adriano voltou ao clube no início do Campeonato Brasileiro de 2009 e tentou compensar em campo as derrapadas que dava fora dele. Entre confusões em favelas, ausências nos treinos e uma queimadura de moto num momento crucial, vieram o título e a artilharia da competição.
Segundo o lateral direito Léo Moura, sempre haverá espaço para o amigo Adriano no Fla. "Eu só falei com ele no aniversário dele (dia 17 de fevereiro) e não toquei no assunto, mas ele sabe que as portas do clube estão abertas para ele. O grupo o adora, somos todos amigos. O nosso elenco já é forte, mas todo craque deixa o time melhor ainda. E ele é craque", disse.
O clima para a volta de Adriano está armado desde o início do ano, quando o atacante também se atrasou para se reapresentar à Roma. O sonho ganha força no imaginário do torcedor, que canta a cada jogo: "O Ronaldinho está aí, e o Adriano vai voltar". Mas, na comissão técnica é grande a resistência ao atleta, justamente por causa do histórico problemático.