Roger descarta escolher adversários para o Cruzeiro na Libertadores

Apesar do próximo compromisso do Cruzeiro ser pelas semifinais do Campeonato Mineiro, contra o América-TO, o assunto Libertadores sempre está em pauta na Toca da Raposa. O meia Roger, não esconde que a meta do Cruzeiro é conquistar o título sul-americano, mas prega respeito aos próximos adversários e muita atenção, para eliminar os erros e dar sequência ao que o time mostrou na fase de grupos.
"Nosso objetivo maior é a conquista do título da Libertadores. Temos que respeitar todos os adversários, principalmente nessa fase mata-mata, que qualquer erro pode ser fatal. Temos que saber como jogar, enfrentar os adversários de uma maneira respeitosa, mas sabemos da nossa qualidade, mostramos isso na fase de grupos, contra times fortes e jogamos bem dentro e fora de casa. Isso é importante para continuarmos avançando de fase", declarou.
O jogador não considera o Cruzeiro favorito ao título e prefere enaltecer a confiança que tem pautado o elenco cruzeirense, mas pondera que a briga se tornará cada vez mais equilibrada a partir das oitavas de final. Por isso, o armador acredita que dois grandes aliados da equipe celeste serão a humildade atrelada à união do grupo.
"Temos que ser confiantes, mas não podemos desmerecer os outros adversários, até porque todos trabalham muito forte para conquistar esse título. É muito igual, temos realmente que continuar com os pés no chão, trabalhando e jogar sabendo que o oponente pode ser superior a nós em qualquer partida. É botar a bunda no chão, correr, ser humilde em campo, nos ajudar, trabalhar como um grupo, assim que mostramos nossa força e assim também poderemos ser campeões", destacou.
Para Roger, time que quer ser campeão não pode escolher adversário. "Não podemos escolher adversários a partir dessa fase. Todos serão difíceis, se pegamos, por exemplo, o Fluminense, seria um clássico nacional, muito difícil em campo, mas não teríamos tanto desgaste com viagem. Por outro lado, não há muita rivalidade contra times de outro país, mas sempre são equipes que não temos tanta informação e viajamos muito e é desgastante. Tudo tem prós e contras", afirmou.