Brasileiros falam em "pressão grande" e "sufoco" em Roma

Brasil foi hostilizado por parte da torcida italiana

O ambiente em Roma, na segunda-feira, não foi dos melhores para a Seleção Brasileira diante da República Checa. A torcida local não poupou a equipe das vaias pelo que aconteceu na última rodada da segunda fase, quando os comandados de Bernardinho entraram em quadra sem a força máxima e foram derrotados pela Bulgária.
Como tem se tornado comum, alguns jogadores fizeram comentários pós-partida, por meio de seus perfis no Twitter. Em resposta a mensagens de apoio de outros brasileiros na rede social, o meio-de-rede Rodrigão - que havia falado em "sacanagem" necessária para se adaptar ao regulamento do Mundial - admitiu que o clima não tem sido amigável.
"Obrigado pela força, a pressão aqui está grande, mas vai dar tudo certo", disse o central, que prefere não pensar no duelo desta terça-feira, entre Alemanha e República Tcheca, mas sim no próprio confronto com os alemães, no dia seguinte. "Temos que pensar na gente, vencer na quarta e estar entre os quatro melhores do mundo".
O levantador Bruninho também apareceu para responder mensagens de fãs e amigos. "Boa noite a todos! Muito obrigado pela torcida de todos! Sufoco, mas conseguimos a vitoria! Eles (checos) vinham de vitórias sobre Estados Unidos e Bulgária", comemorou o jogador.
Também pelo Twitter, o treinador e ex-jogador Giovane Gavio, que esteve em Roma para assistir à vitória do Brasil, comentou que o clima estava "pesadíssimo" e que teve o seu carro arrombado no estacionamento do ginásio. "Vidro quebrado, mas não tinha nada", disse.