Copa América subverte lógica com tropeços de favoritos para "piores"

A indicação de Brasil, Argentina e Uruguai como favoritos para a Copa América era praticamente unânime. O que ninguém esperava era que as três seleções tropeçassem contra as piores seleções das últimas Eliminatórias do continente logo na estreia do torneio.

A Bolívia, que empatou por 1 a 1 com os argentinos e esteve perto da vitória, terminou as Eliminatórias na penúltima colocação com apenas 15 pontos. Atualmente é a pior seleção sul-americana no ranking a Fifa com o 93º lugar. Os argentinos são décimos.

Já os venezuelanos, que estão em ascensão no futebol, seguraram um 0 a 0 com os brasileiros, mesmo placar que obtiveram na despedida das Eliminatórias em que foram os oitavos entre dez participantes. A diferença entre o Brasil, quinto, e a Venezuela, 69º, é de 64 posições na lista da entidade máxima do futebol.

Semifinalista da última Copa do Mundo e com a mesma base para o torneio na Argentina, o Uruguai (18º) está 31 posições à frente dos peruanos (49º) no ranking da Fifa, mas ficaram apenas no 1 a 1 com os rivais, últimos colocados das últimas Eliminatórias.

Para o técnico brasileiro Mano Menezes, o equilíbrio já era esperado. "A Copa América está equilibrada porque a América do Sul foi bem no último Mundial e, sempre você vai encontrar um adversário que te respeita muito e que vai aumentar a sua dificuldade".