Campeão da F-3 Inglesa, Felipe Nasr já atrai a atenção das grandes na F-1
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Campeão da F-3 Inglesa, Felipe Nasr já atrai a atenção das grandes na F-1
Campeão da F-3 Inglesa com seis corridas (duas etapas) de antecipação, Felipe Nasr já tem seu nome falado entre as grandes equipes da Fórmula 1, a maior categoria do automobilismo mundial. Empresariado por Steve Robertson, que foi representante do finlandês Kimi Raikkonen e atualmente cuida da carreira do inglês Jenson Button, ele já atraiu o interesse de times como a McLaren e a Ferrari, que já avaliam a possibilidade de vê-lo em seus programas de
Segundo o brasileiro, as duas equipes ainda não entraram em contato com ele ou com seu empresário. Entretanto, Felipe sabe que a relação próxima de Robertson com a Ferrari (onde Raikkonen foi campeão) e McLaren (em que Button está atualmente) podem ajudá-lo no futuro.
- Não posso afirmar nada disso. Citei essas duas equipes porque o Steve tem uma relação muito boa com elas. Sei que, na hora em que ele puder negociar uma oportunidade de teste, são as primeiras que entrará em contato. Ainda não temos nada de conversa, mas acho que daqui para a frente, na hora em que o Steve vir que estou pronto para fazer a transição, ele entrará em contato com estas duas equipes - disse Felipe em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, por telefone.
Para o ano que vem, entretanto, o futuro do brasileiro ainda está indefinido. Duas categorias polarizam a escolha de Nasr e Robertson: a World Series (patrocinada pela Renault), que terá um novo carro (com motor de 530 cavalos e o conceito da asa móvel usado na Fórmula 1) e tem uma prova prevista para ser realizada no Brasil em 2012; e a GP2, que corre junto com a Fórmula 1. Com custo menor (entre €800 e 900 mil contra € 2 milhões da rival), a World Series é a favorita.
- As duas categorias são excelentes, mas ainda não tenho nada definido para o ano que vem. Em qualquer uma delas estarei dando um passo rumo à Fórmula 1. No momento, estamos mais encaminhados para o lado da World Series, se possível até mesmo com a Carlin (sua equipe na F-3 Inglesa). Mas ainda não decidimos nada. Teremos de esperar até o fim do ano para saber.
Apoio de empresas brasileiras ainda é pequeno
Mesmo com o destaque e o título na Inglaterra, o apoio de empresas brasileiras ainda deixa a desejar. Felipe correu a temporada 2011 da F-3 Inglesa com um carro verde e amarelo, mas sem marcas nacionais na carenagem. Ele espera que a situação mude em breve.
- Acho que o objetivo é esse, agora que mostrei meu potencial e venci dois campeonatos nos últimos três anos (Fórmula BMW Europeia e F-3 Inglesa). Para mim, seria um orgulho representar uma marca brasileira nos próximos anos. Seria fantástico ter uma parceria a longo prazo, até a ida para a Fórmula 1. É difícil julgar o que realmente está acontecendo. Espero que, com todos esses meus resultados, consiga mudar isso ao menos para o meu lado. Mas ainda acho muito pouco. Isso já deveria ter começado antes. Tem muito piloto que sonha em começar, mas não tem o dinheiro, que é chave no automobilismo. Sem empresas por trás, fica difícil dar os próximos passos. Acho que deveria existir um apoio maior, que partisse do Brasil. Se compararmos a quantidade de pilotos brasileiros com o de outros países, é muito pouco.
Em 2009, brasileiro recusou programa da RBR
Entretanto, o talento de Felipe não é novidade para os olheiros da Fórmula 1. Em 2009, quando corria na Fórmula BMW europeia, foi patrocinado pela empresa que comanda a RBR. Com o bom desempenho, recebeu o convite para participar do programa de jovens pilotos da equipe, o mesmo que revelou o atual campeão, o alemão Sebastian Vettel. Mas recusou e assinou com Robertson.
- Em 2009, corri pela marca. Nesse tempo, me ofereceram contrato para entrar no programa para jovens pilotos, além de outras empresas também. Mas, na verdade, preferi aquela que eu pensei ser a melhor opção que eu tinha, que era ser gerenciado pelo Steve Robertson, o mesmo do Kimi Raikkonen e do Jenson Button. É uma pessoa muito experiente, tem no currículo dois pilotos campeões. E está 100% focado em mim. É um programa totalmente diferente da RBR, ele não cuida de cinco, seis pilotos ao mesmo tempo. Estou sendo privilegiado.
Segundo o brasileiro, as duas equipes ainda não entraram em contato com ele ou com seu empresário. Entretanto, Felipe sabe que a relação próxima de Robertson com a Ferrari (onde Raikkonen foi campeão) e McLaren (em que Button está atualmente) podem ajudá-lo no futuro.
- Não posso afirmar nada disso. Citei essas duas equipes porque o Steve tem uma relação muito boa com elas. Sei que, na hora em que ele puder negociar uma oportunidade de teste, são as primeiras que entrará em contato. Ainda não temos nada de conversa, mas acho que daqui para a frente, na hora em que o Steve vir que estou pronto para fazer a transição, ele entrará em contato com estas duas equipes - disse Felipe em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, por telefone.
Para o ano que vem, entretanto, o futuro do brasileiro ainda está indefinido. Duas categorias polarizam a escolha de Nasr e Robertson: a World Series (patrocinada pela Renault), que terá um novo carro (com motor de 530 cavalos e o conceito da asa móvel usado na Fórmula 1) e tem uma prova prevista para ser realizada no Brasil em 2012; e a GP2, que corre junto com a Fórmula 1. Com custo menor (entre €800 e 900 mil contra € 2 milhões da rival), a World Series é a favorita.
- As duas categorias são excelentes, mas ainda não tenho nada definido para o ano que vem. Em qualquer uma delas estarei dando um passo rumo à Fórmula 1. No momento, estamos mais encaminhados para o lado da World Series, se possível até mesmo com a Carlin (sua equipe na F-3 Inglesa). Mas ainda não decidimos nada. Teremos de esperar até o fim do ano para saber.
Apoio de empresas brasileiras ainda é pequeno
Mesmo com o destaque e o título na Inglaterra, o apoio de empresas brasileiras ainda deixa a desejar. Felipe correu a temporada 2011 da F-3 Inglesa com um carro verde e amarelo, mas sem marcas nacionais na carenagem. Ele espera que a situação mude em breve.
- Acho que o objetivo é esse, agora que mostrei meu potencial e venci dois campeonatos nos últimos três anos (Fórmula BMW Europeia e F-3 Inglesa). Para mim, seria um orgulho representar uma marca brasileira nos próximos anos. Seria fantástico ter uma parceria a longo prazo, até a ida para a Fórmula 1. É difícil julgar o que realmente está acontecendo. Espero que, com todos esses meus resultados, consiga mudar isso ao menos para o meu lado. Mas ainda acho muito pouco. Isso já deveria ter começado antes. Tem muito piloto que sonha em começar, mas não tem o dinheiro, que é chave no automobilismo. Sem empresas por trás, fica difícil dar os próximos passos. Acho que deveria existir um apoio maior, que partisse do Brasil. Se compararmos a quantidade de pilotos brasileiros com o de outros países, é muito pouco.
Em 2009, brasileiro recusou programa da RBR
Entretanto, o talento de Felipe não é novidade para os olheiros da Fórmula 1. Em 2009, quando corria na Fórmula BMW europeia, foi patrocinado pela empresa que comanda a RBR. Com o bom desempenho, recebeu o convite para participar do programa de jovens pilotos da equipe, o mesmo que revelou o atual campeão, o alemão Sebastian Vettel. Mas recusou e assinou com Robertson.
- Em 2009, corri pela marca. Nesse tempo, me ofereceram contrato para entrar no programa para jovens pilotos, além de outras empresas também. Mas, na verdade, preferi aquela que eu pensei ser a melhor opção que eu tinha, que era ser gerenciado pelo Steve Robertson, o mesmo do Kimi Raikkonen e do Jenson Button. É uma pessoa muito experiente, tem no currículo dois pilotos campeões. E está 100% focado em mim. É um programa totalmente diferente da RBR, ele não cuida de cinco, seis pilotos ao mesmo tempo. Estou sendo privilegiado.
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