Wanderlei comenta golpe que levou: 'Para mostrar que eu ainda aguento'
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Wanderlei comenta golpe que levou: 'Para mostrar que eu ainda aguento'
Da noite para o dia, Wanderlei Silva mudou completamente sua situação no UFC. Antes pressionado por todos os lados pelos maus resultados recentes, principalmente em sua última luta, quando foi nocauteado pelo americano Chris Leben em apenas 27s, ele voltou a ser reverenciado pelos fãs do MMA após a grande apresentação e a vitória sobre o vietnamita Cung Le no UFC 139, em San Jose, na Califórnia, no último fim de semana. Vivendo novamente momentos de glória, como nos tempos de Pride, o "Cachorro Louco" revelou, com exclusividade ao SporTV.com, que chegou a temer pelo pior ao adentrar no octógono.
- Eu estava nervoso, queria que a luta chegasse logo. Já estava há três horas no vestiário. Tem todo o poder psicológico... Sabia que nessa luta não podia errar. Nada poderia dar errado. Tinha que ganhar e me apresentar bem. Era uma carga emocional grande, mas orei bastante e pedi para Deus me abençoar, e ele me abençoou - disse, por telefone.
Wanderlei revelou também ter conversado rapidamente após o evento com o presidente do UFC, Dana White, que o parabenizou pelo triunfo e disse ter gostado muito do combate. Tanto que o prêmio de "Luta da Noite" foi dividido por igual com o duelo épico entre Maurício Shogun e Dan Henderson. O brasileiro falou sobre o período complicado pelo qual passou nos últimos tempos e classificou a vitória da madrugada de domingo como "uma das maiores da carreira":
- Passei meses difíceis para voltar a lutar. Fiz uma cirurgia no joelho, treinei muito, durante um ano e pouco, mas quando voltei acabei perdendo rápido (para Chris Leben). Muito se falou a meu respeito. Graças a Deus tive o apoio dos meus fãs o tempo todo, a minha família me ajudou. Realmente foi uma das maiores vitórias da minha carreira.
No primeiro round, Wanderlei Silva teve um momento de preocupação na luta ao levar um knockdown (queda), após um soco rodado de Cung Le que o acertou em cheio. E ele admite ter sentido o golpe. Mas, no segundo round, mostrou recuperação e encaixou uma sequência de socos, joelhadas e cotoveladas que fizeram o árbitro principal encerrar o combate por nocaute técnico. Segundo o "Cachorro Louco", nem os potentes chutes do rival o surpreenderam:
- Meu professor Rafael Cordeiro e eu já tínhamos estudado bem o jogo do adversário. Já sabia praticamente tudo o que ele ia fazer. A estratégia era levar a luta para o segundo round. Tentar pressionar no primeiro e achar uma abertura para acertar um golpe fatal. Estava esperando um momento para encaixar esse golpe. Senti um golpe dele que me acertou bem no queixo. Foi meio que um knockdown, mas eu me desequilibrei também. Mas serviu para provar que eu ainda aguento. Foi tudo muito emocionante.
Ainda sem saber sobre próximas lutas ou adversários, Wanderlei diz que agora irá se dedicar a um projeto social: vai transformar sua academia, em Las Vegas, em um estabelecimento sem fins lucrativos. Tudo em nome da oportunidade a quem não pode pagar, o que ele próprio já viveu quando ainda estava iniciando nas artes marciais mistas:
- Tenho o projeto de transformar minha academia. Vai passar a ser sem fins lucrativos, para divulgar o esporte. A próxima que vou abrir vai ser no Brasil. Meu sonho é fazer uma academia grátis. Eu não podia pagar e, se não tivesse oportunidade, não poderia ter treinado. Agora vou dar a oportunidade. Vamos descobrir o próximo Anderson Silva, o próximo Junior Cigano...
- Eu estava nervoso, queria que a luta chegasse logo. Já estava há três horas no vestiário. Tem todo o poder psicológico... Sabia que nessa luta não podia errar. Nada poderia dar errado. Tinha que ganhar e me apresentar bem. Era uma carga emocional grande, mas orei bastante e pedi para Deus me abençoar, e ele me abençoou - disse, por telefone.
Wanderlei revelou também ter conversado rapidamente após o evento com o presidente do UFC, Dana White, que o parabenizou pelo triunfo e disse ter gostado muito do combate. Tanto que o prêmio de "Luta da Noite" foi dividido por igual com o duelo épico entre Maurício Shogun e Dan Henderson. O brasileiro falou sobre o período complicado pelo qual passou nos últimos tempos e classificou a vitória da madrugada de domingo como "uma das maiores da carreira":
- Passei meses difíceis para voltar a lutar. Fiz uma cirurgia no joelho, treinei muito, durante um ano e pouco, mas quando voltei acabei perdendo rápido (para Chris Leben). Muito se falou a meu respeito. Graças a Deus tive o apoio dos meus fãs o tempo todo, a minha família me ajudou. Realmente foi uma das maiores vitórias da minha carreira.
No primeiro round, Wanderlei Silva teve um momento de preocupação na luta ao levar um knockdown (queda), após um soco rodado de Cung Le que o acertou em cheio. E ele admite ter sentido o golpe. Mas, no segundo round, mostrou recuperação e encaixou uma sequência de socos, joelhadas e cotoveladas que fizeram o árbitro principal encerrar o combate por nocaute técnico. Segundo o "Cachorro Louco", nem os potentes chutes do rival o surpreenderam:
- Meu professor Rafael Cordeiro e eu já tínhamos estudado bem o jogo do adversário. Já sabia praticamente tudo o que ele ia fazer. A estratégia era levar a luta para o segundo round. Tentar pressionar no primeiro e achar uma abertura para acertar um golpe fatal. Estava esperando um momento para encaixar esse golpe. Senti um golpe dele que me acertou bem no queixo. Foi meio que um knockdown, mas eu me desequilibrei também. Mas serviu para provar que eu ainda aguento. Foi tudo muito emocionante.
Ainda sem saber sobre próximas lutas ou adversários, Wanderlei diz que agora irá se dedicar a um projeto social: vai transformar sua academia, em Las Vegas, em um estabelecimento sem fins lucrativos. Tudo em nome da oportunidade a quem não pode pagar, o que ele próprio já viveu quando ainda estava iniciando nas artes marciais mistas:
- Tenho o projeto de transformar minha academia. Vai passar a ser sem fins lucrativos, para divulgar o esporte. A próxima que vou abrir vai ser no Brasil. Meu sonho é fazer uma academia grátis. Eu não podia pagar e, se não tivesse oportunidade, não poderia ter treinado. Agora vou dar a oportunidade. Vamos descobrir o próximo Anderson Silva, o próximo Junior Cigano...
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