Fluminense quer Borges para ser "sombra" de Fred em 2011

Preocupada com a possibilidade de seguidas lesões - como ocorreu este ano -, a diretoria do Fluminense já pensa em uma nova opção para compor o seu grupo de atacantes para 2011: Borges, do Grêmio. O jogador, inclusive, trabalhou com o técnico Muricy Ramalho nos tempos de São Paulo.

A reunião para definir o planejamento para a próxima temporada deve acontecer até quarta-feira, mas os cartolas há algum tempo vêm sondando jogadores com potencial para se unir à equipe de Muricy Ramalho. O nome do gremista se junta ao do goleiro Diego Cavalieri, dos zagueiros Rodolfo e Miranda, do volante Richarlyson e do meia Thiago Neves.

Borges seria a primeira opção para acabar com a carência no setor ofensivo, que atualmente conta apenas com Fred e Washington, como centroavantes, e Emerson e Rodriguinho. Por isso, segundo uma pessoa ligada ao futebol do Fluminense, o empresário do gremista, Márcio Rivellino, já teria sido procurado por representantes do clube.

Com 30 anos, o atacante tem contrato com o Grêmio até dezembro de 2011, mas, mesmo recuperado de uma lesão na perna direita, ainda não foi procurado pelo clube gaúcho para saber se será aproveitado na próxima temporada. A situação teria incomodado o jogador, que também estaria nos planos de Corinthians e Palmeiras.

Ao ser perguntado sobre as chances de Borges, o vice-presidente de futebol do Fluminense, Alcides Antunes, afirmou que o clube tricolor não está negociando com jogadores no momento. "Queremos conversar com o Muricy Ramalho antes de tomarmos qualquer decisão para o time de 2011".

O fato de o jogador já ter sido comandado por Muricy é uma das principais apostas para vencer a queda de braço com a concorrência, se Borges realmente for liberado. Na última semana, Márcio Rivellino informou que ainda espera um retorno dos gaúchos.

"Antes de conversarmos com qualquer outro clube, vamos esperar o Grêmio nos procurar. Precisamos saber qual será a decisão da nova diretoria. Eles e o treinador é que vão decidir o nosso futuro", disse Márcio Rivellino.