Caroline Wozniacki: 'Dez por cento é talento. O resto é trabalho e esforço'
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Caroline Wozniacki: 'Dez por cento é talento. O resto é trabalho e esforço'
Com apenas 21 anos, Caroline Wozniacki é a número um do ranking da WTA. E com sobras. A dinamarquesa, antes do início do US Open, tinha nada menos do que 2.515 pontos de vantagem para a segunda colocada, a russa Vera Zvonareva. Fruto de trabalho duro, segundo ela. Um processo árduo que começou com um simples bate-bola na parede de um clube em Koge, uma cidade que fica ao sul de Kopenhagen. (assista ao vídeo). Foi a solução que ela encontrou para se divertir no tênis, já que, aos sete anos, não conseguia jogar com o restante da família nas quadras. Dali, veio o gosto pelo esporte e a vontade de superar desafios.
- Acredito que (o segredo para o sucesso) é trabalho duro. Dez por cento é talento. O resto é trabalho e esforço. Ter uma boa equipe em torno e ter equilíbrio também. Que você esteja focada no tênis 100% na quadra, mas também que tenha uma boa vida fora dela, tenha amigos, relaxe, para simplesmente recarregar as baterias. É importante ter esse equilíbrio, para mim pelo menos foi. Sou uma lutadora, e no tênis sempre há apenas um que ganha o torneio, então sempre só uma pessoa sai feliz. Eu dou 100% em quadra, nos treinos, no jogo. Se eu perco, preciso saber o que fiz de errado, em que posso melhorar, no que o adversário foi melhor que eu. Volto para quadra e tento ser melhor na próxima vez para não acontecer de novo - disse Wozniacki, em entrevista exclusiva ao programa "SporTV Repórter".
Hayward Butler é americano e mora há 30 anos na Dinamarca. Ele foi o primeiro treinador de Caroline. Ele viu desde cedo o potencial de uma futura vencedora.
- Isso é difícil para um treinador dizer, mas, quando vi Caroline jogando, ela estava batendo bem na bola, se movendo bem, e era fácil de ensinar. Então, pensei: será uma boa jogadora. Às vezes, é difícil dizer se uma criança será uma campeã ou não, mas o tempo vai dizer. Ela continuou trabalhando duro, e pensei: "Uau, com essa atitude ela pode chegar longe". Costumávamos brincar sobre Caroline um dia jogar em Wimbledon, e agora ela está jogando e até ganhou quando era júnior. Deu certo - comentou Butler.
A genética também ajudou. O pai, Piotr Wozniacki, jogou futebol profissionalmente, e a mãe, Anna Wozniacki, foi da seleção polonesa de vôlei. Aliás, foi justamente por causa de Piotr que Caroline nasceu dinamarquesa. Ele se mudou para o país para jogar em um time local na década de 80. E por lá o casal polonês ficou.
- Sou sortuda por ter nascido em uma família esportiva, e eles me entendem. Quando era pequena, eles queriam que eu me mexesse e praticasse vários esportes, neste ponto estou feliz. Também pela genética. Sou alta, tenho a condição certa para ser uma jogadora de tênis ou uma atleta, isso é bom - disse a tenista.
Pai, ex-jogador de futebol, vira técnico
A família realmente é o pilar que sustenta a carreira de Caroline. O ex-jogador de futebol Piotr se especializou no tênis e hoje é o técnico principal da filha.
- Quando ele está na quadra, é meu técnico e o vejo como meu técnico, então é importante manter esse equlíbrio. É perfeito para mim porque ele sabe o quanto posso fazer e me conhece também. Se há algo que não concordamos, paramos, conversamos e encontramos a melhor solução - elogiou.
Assista à integra do último "SporTV Repórter" (Fábrica de campeões) no vídeo acima
Caroline Wozniacki, número um do mundo, fala cinco idiomas, é a principal estrela do esporte na Dinamarca, lapidada como uma joia e exemplo para muitas crianças que querem seguir o seu caminho. É por isso que, mesmo com apenas 21 anos, ela já dá uma grande contribuição para o seu país.
- Eu abri minha própria academia e tento ajudar, mostro a eles o caminho. Espero que desta forma tenhamos algumas estrelas no futuro.
Na noite desta segunda-feira, Wozniacki venceu no US Open a russa Svetlana Kuznetsova por 2 sets a 1, de virada, e segue firme em busca de um de seus maiores objetivos na carreira. Apesar de ser líder do ranking, a loira ainda não venceu um Grand Slam sequer. Agora, está nas quartas de final do torneio em que chegou à decisão em 2009 e deixou escapar. E como atingir metas nunca foi muito difícil para ela, talvez tenha chegado o momento. O mundo do tênis está de olho.
- Acredito que (o segredo para o sucesso) é trabalho duro. Dez por cento é talento. O resto é trabalho e esforço. Ter uma boa equipe em torno e ter equilíbrio também. Que você esteja focada no tênis 100% na quadra, mas também que tenha uma boa vida fora dela, tenha amigos, relaxe, para simplesmente recarregar as baterias. É importante ter esse equilíbrio, para mim pelo menos foi. Sou uma lutadora, e no tênis sempre há apenas um que ganha o torneio, então sempre só uma pessoa sai feliz. Eu dou 100% em quadra, nos treinos, no jogo. Se eu perco, preciso saber o que fiz de errado, em que posso melhorar, no que o adversário foi melhor que eu. Volto para quadra e tento ser melhor na próxima vez para não acontecer de novo - disse Wozniacki, em entrevista exclusiva ao programa "SporTV Repórter".
Hayward Butler é americano e mora há 30 anos na Dinamarca. Ele foi o primeiro treinador de Caroline. Ele viu desde cedo o potencial de uma futura vencedora.
- Isso é difícil para um treinador dizer, mas, quando vi Caroline jogando, ela estava batendo bem na bola, se movendo bem, e era fácil de ensinar. Então, pensei: será uma boa jogadora. Às vezes, é difícil dizer se uma criança será uma campeã ou não, mas o tempo vai dizer. Ela continuou trabalhando duro, e pensei: "Uau, com essa atitude ela pode chegar longe". Costumávamos brincar sobre Caroline um dia jogar em Wimbledon, e agora ela está jogando e até ganhou quando era júnior. Deu certo - comentou Butler.
A genética também ajudou. O pai, Piotr Wozniacki, jogou futebol profissionalmente, e a mãe, Anna Wozniacki, foi da seleção polonesa de vôlei. Aliás, foi justamente por causa de Piotr que Caroline nasceu dinamarquesa. Ele se mudou para o país para jogar em um time local na década de 80. E por lá o casal polonês ficou.
- Sou sortuda por ter nascido em uma família esportiva, e eles me entendem. Quando era pequena, eles queriam que eu me mexesse e praticasse vários esportes, neste ponto estou feliz. Também pela genética. Sou alta, tenho a condição certa para ser uma jogadora de tênis ou uma atleta, isso é bom - disse a tenista.
Pai, ex-jogador de futebol, vira técnico
A família realmente é o pilar que sustenta a carreira de Caroline. O ex-jogador de futebol Piotr se especializou no tênis e hoje é o técnico principal da filha.
- Quando ele está na quadra, é meu técnico e o vejo como meu técnico, então é importante manter esse equlíbrio. É perfeito para mim porque ele sabe o quanto posso fazer e me conhece também. Se há algo que não concordamos, paramos, conversamos e encontramos a melhor solução - elogiou.
Assista à integra do último "SporTV Repórter" (Fábrica de campeões) no vídeo acima
Caroline Wozniacki, número um do mundo, fala cinco idiomas, é a principal estrela do esporte na Dinamarca, lapidada como uma joia e exemplo para muitas crianças que querem seguir o seu caminho. É por isso que, mesmo com apenas 21 anos, ela já dá uma grande contribuição para o seu país.
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